Escritora sãojoanense lança concurso para antologia de contos sobre minorias sociais
Concurso 'Eu Resisto' vai selecionar contos sobre mulheres, negros, índios e comunidade LGBT; treze histórias serão selecionadas, e a intenção é dar visibilidade a novos autores
Após publicar o primeiro livro, a jornalista e escritora Maria Freitas lançou a editora Resistência
Estão abertas as inscrições para o concurso "Eu Resisto", promovido pela jornalista e escritora Maria Freitas, natural de São João do Manteninha, e que hoje mora em Governador Valadares. A proposta é selecionar contos para uma antologia com a temática da situação das minorias sociais, sejam negros, índios, mulheres ou comunidade LGBT.
Serão 15 contos no total, sendo que dois são de autores convidados, o escritor Alan Silva e a ativista e escritora Marina Feijó. Os demais contos serão selecionados por meio do concurso. “As histórias devem tratar sobre as minorias no Brasil atual ou num futuro próximo. Como o livro é voltado para o público jovem, é proibido conteúdo impróprio para menores de 16 anos. A intenção é dar visibilidade para autores bons que muitas vezes não encontram espaço nas editoras tradicionais”, destaca a editora.
Autores podem inscrever mais de um conto, desde que respeitado o limite de caracteres previsto no edital. Para participar é necessário ser maior de 18 anos e residir no Brasil. As inscrições estão abertas até 15 de novembro. Mais informações no site da editora.
Novo projeto
Morando em Valadares há cerca de seis anos, Maria Freitas inicia uma nova etapa profissional e criativa. Após publicar o seu primeiro livro, "As razões de Cris", a escritora lançou a sua própria editora de livros, a Resistência, que vai publicar a antologia do concurso "Eu Resisto".
“Isso surgiu de uma insatisfação, tanto com o mercado de pequenas editoras como com o cenário que as minorias sociais enfrentam no Brasil. Eu já tinha a ideia de criar a minha editora há um tempo, daí decidi publicar meu primeiro livro e fazer disso uma experiência para ver como funcionava, um teste para ver se eu dava conta. Como tudo deu certo, segui com o projeto”, revela.
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