Ministério Público instaura dois processos investigatórios relacionados à explosão de gasômetro na Usiminas
Inquérito Civil irá apurar danos ambientais, já Procedimento Investigatório Criminal vai apurar crime ambiental e delitos de lesão corporal, uma vez que houve 34 feridos; MP confirmou que não foi instaurado gabinete de crise relacionado à explosão.
Promotoria de Justiça da Comarca de Ipatinga, no Vale do Aço, instaurou dois procedimentos investigatórios referentes à explosão do gasômetro da Usiminas, ocorrida na última sexta-feira (10). Um Inquérito Civil irá apurar os danos ambientais decorrentes do evento, enquanto um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) vai investigar a ocorrência do crime ambiental de poluição e dos delitos de lesão corporal, considerando que 34 pessoas ficaram feridas.
Segundo o Ministério Público, uma equipe do Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais (Nucrim) iniciou os trabalhos no dia da explosão, deslocando-se até o local e elaborando um relatório preliminar. Nessa segunda-feira (13), a equipe do órgão se reuniu com engenheiros químicos para análise de dados e definição das próximas providências a serem adotadas.
A assessoria de comunicação do MP informou ainda que não faz parte de gabinete de crise relacionado à explosão. De acordo com o órgão, a proposta foi cogitada diante das primeiras informações recebidas que apontavam um número de 80 mortos, fato que não se confirmou.
Ainda segundo o MP, tendo em vista que não houve mortos e as pessoas atingidas tiveram ferimentos leves, a criação do gabinete foi desconsiderada. A assessoria informou ainda que a criação do gabinete de crise seria uma iniciativa do governo estadual, do qual o Ministério Público seria apenas convidado, mas que a instauração não foi necessária.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Densevolvimento Sustentável (Semad), confirmou que não foi instaurado gabinete de crise relacionado à explosão de um gasômetro na Usiminas.
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