Prefeitos do Vale do Jequitinhonha, UNIDOS, buscam soluções para enfrentar a crise econômica e garantir salários dos servidores da Educação
As cidades do Vale do Jequitinhonha possuem o menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Estado de Minas Gerais; nenhuma das 51 cidades apresentam receitas próprias suficientes para se manterem, sendo totalmente dependentes dos recursos repassados pelo Estado e pela União. Com a retenção indevida desses recursos pelo Governo Estadual as prefeituras vêm sendo obrigadas a fazer diversos cortes em serviços essenciais como saúde e assistência social.
Os prefeitos têm-se valido de emendas dos deputados federais e de recursos da União para manter os serviços funcionando, pois, a retenção indevida dos recursos do Fundeb, por parte do Estado, coloca dificuldades na vida das administrações municipais comprometendo o salário dos servidores e os serviços da Educação. Segundo os prefeitos, as administrações correm risco de entrar em um colapso que vai afetar profundamente a vida de todos os cidadãos.
Recentemente, vários municípios tiveram que paralisar o transporte escolar e estão agora ameaçados de não conseguirem pagar a folha salarial da Educação. Diante desse quadro as associações comunitárias do Alto, Médio e Baixo Jequitinhonha: AMAJE, AMEJE e NOVA AMBAJ, convocaram uma assembleia na cidade de Itaobim que contou com a presença de mais de quarenta prefeitos, onde este e diversos outros assuntos de interesse do Vale foram discutidos.
Preocupados com a população dos municípios e com os servidores municipais, os prefeitos contactaram a assessoria do Governo do Estado e obtiveram o compromisso por parte do governador em receber os representantes do Vale do Jequitinhonha, em Belo Horizonte, nessa segunda-feira, dia 23 de julho, às 17:00h, no Palácio da Liberdade. A expectativa de os prefeitos e sensibilizar o governador para que, diante da crise que assola todo o Estado, enxergue de maneira diferente o Vale Jequitinhonha e sua população que, até o momento, é a que mais sofre os efeitos da crise econômica.
Foi também unanimidade entre os prefeitos e demais autoridades presentes à necessidade de criação de uma entidade única que represente de maneira comum os interesses de todos os municípios do Vale do Jequitinhonha, que já ganhou até o nome de UMVALE (União dos Municípios do Vale do Jequitinhonha). Somando a população das 51 cidades, essa nova entidade representaria mais de 700.000 (setecentas) mil pessoas, o que seria uma voz forte falando pelo Jequitinhonha junto ao governo Estadual e Federal.
Participaram da Assembleia os prefeitos:
Adelino - Francisco Badaró
Ademir Gobira - Almenara
Adhemar Marques - Itinga
Aécio - José Gonçalves
Alencar - Rubim
Antônio - Bandeira
Bim - Jordânia
Carlinhos Barbosa - Turmalina
Charles Vieira - Itaobim
Coca - Jenipapo de Minas
Dauro - Joaíma
Diego - Chapada do Norte
Diogenes - Virgem da Lapa
Dona Fia - Coronel Murta
Dr. Armando - Araçuaí
Emerson - Santo Antônio do Jacinto
Euvaldo Gobira - Divisópolis
Gilão - Cachoeira do Pajeú
Gilberto - Rio do Prado
Gilmar - Comercinho
Guilherme - Serro
Jânio - Felisburgo
Juca do Sindicato - Monte Formoso
Lauro - Presidente Kubitschek
Lazaro - Berilo
Leandro Santana - Ponto dos Volantes
Léo - Jacinto
Luiz Fernando - Itamarandiba
Marcelo - Palmopolis
Marlon - Santa Maria do Salto
Miquinho - Padre Paraiso
Oximane - Salto da Divisa
Ricardo Rocha - Felício dos Santos
Roberto Botelho - Jequitinhonha
Roberto - Mata Verde
Silvana Mendes - Pedra Azul
Tadeuzinho - Capelinha
Teco - Datas
Vavá – Medina
Vavá - Caraí
Warlim - Setubinha