Passageiros se revoltam com redução dos ônibus e fecham vias com fogo na Grande BH
Sexta-feira começou com caos na capital e região metropolitana. Ônibus e pontos lotados revoltaram passageiros, que se manifestam pelas ruas da cidade
Moradores de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, incendiaram um carro e queimaram pneus em protesto contra a falta de ônibus na manhã desta sexta-feira. O protesto ocorre na BR-040 e é acompanhado pela Polícia Militar (PM). Revoltados com atrasos, passageiros que estavam há horas na Estação BHBus Pampulha também colocaram fogo em objetos e fecharam a Avenida Pedro I, parando o trânsito no sentido Centro, na manhã desta sexta-feira. Até o Batalhão de Choque foi acionado para tentar conter a situação. O cenário de caos com a restrição de horários dos ônibus por conta da falta de combustível é mais uma consequência da greve dos caminhoneiros. Apesar do acordo feito em Brasília ontem, a paralisação continua e chega ao quinto dia. Vários pontos de ônibus na capital e na região metropolitana amanheceram cheios.
Apesar do movimento de dia útil, hoje os ônibus circulam com o horário de domingo e quem depende do transporte enfrenta longa espera. Já as linhas metropolitanas funcionam com quadro de sábado. Para acessar ao quadro de horários, clique aqui. No início da manhã, passageiros relaram que os ônibus estavam passando direto, sem parar nos pontos. Os coletivos que circulam estão lotados desde a madrugada.
or conta da falta de combustível, ônibus de circulam com horário de domingo em Belo Horizonte. Pontos ficaram lotados em várias partes da cidade. Na Estação Pampulha, passageiros fecharam a Avenida Pedro I
Outros protestosSegundo testemunha, que preferiu não se identificar, uma caminhonete com seis pessoas parou na rua e despejou gasolina na pista. Após colocar fogo, saíram do local aos gritos de apoio aos caminhoneiros.
em.com.brentrou em contato com a BHTrans nesta manhã e a empresa descartou, a princípio, reverter o quadro de horários dos ônibus de Belo Horizonte para a circulação normal. A BHTrans reafirma que não há combustível suficiente para os coletivos.