Por unanimidade, desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais rejeitaram por unanimidade os embargos declaratórios, última possibilidade de recursos do ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB).

Todos os magistrados decidiram manter a condenação de 20 anos e um mês de prisão, pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro por envolvimento no mensalão tucano.

Os desembargadores também mantiveram o entendimento de que Azeredo inicie o cumprimento da pena logo após esgotar a possibilidade de recursos no TJMG. Esse seria o último recurso possível no TJMG.

"Tudo na vida tem um início, meio e fim. E esse julgamento tem que terminar. Rio tem correr para o mar. Para mim, a discussão em segunda instância termina aqui, hoje é, portanto, deve ser expedido o mandado de prisão", disse  o relator do caso, desembargador  Julio Cesar Lorens

Porém, a defesa de Azeredo pediu para que o mandado de prisão só seja expedido após a apresentação de um recurso especial, chamado de embargos dos embargos, ou pelo menos até sair o resultado do pedido de habeas corpus que tramita no Superior Tribunal de Justiça.