ÁGUA - “Grande parte das doenças que acometem a população mundial é veiculada pela água”, alerta presidente de frente parlamentar
Colegiado criado este mês visa debater leis e ações para revitalização dos rios brasileiros
(Brasília-DF, 23/03/2018) O presidente da Frente Parlamentar de Revitalização dos Rios Brasileiros, deputado federal José Silva Soares/Zé Silva (SD-MG), alertou para a questão do saneamento básico no País e a necessidade dos governos, entidades e a população como um todo, cuidar das águas.
"Sabemos que grande parte das doenças que acometem a população mundial, em torno de 70%, são veiculadas pela água. Metade do esgoto brasileiro não tem tratamento. E na outra metade que tem tratamento, metade desse tratamento não é feito de maneira adequada”, revelou o parlamentar.
“Fazendo uma matemática bem ágil e rápida, menos de 10% do esgoto tratado no Brasil recebe algum tratamento. Isso é grave", completou.
A Frente
A frente parlamentar foi lançada na sessão solene em homenagem ao Dia Mundial da Água (comemorada nesta quarta-feira, 22) – que a Câmara dos Deputados realizou no último dia 16,
“Tenho muita honra em presidir essa importante Frente, que tem o objetivo de promover audiências públicas, projetos de lei, indicações e propostas de fiscalização e controle para a integração das diversas políticas setoriais, como a agrícola, energética, industrial, de transporte e urbana na preservação e revitalização dos rios”, disse o deputado.
Cumprimento/leis
"É preciso que as leis sejam cumpridas, para que as Federação, Municípios, Estados, tenham a sub-bacia hidrográfica como unidade de planejamento”, lembrou o presidente.
“É como se nós tivéssemos um prédio, uma casa e começássemos a pensar o cuidado da água a partir do ponto mais alto, e fôssemos cuidando dessa água até que ela chegasse ao solo", acentuou.
Integração/políticas
Na opinião de Zé Silva, é indispensável que haja integração das políticas públicas para que o desenvolvimento da educação ambiental.
“E que isso chegue a todas as comunidades do Brasil, com as tecnologias mais apropriadas, que utilizem menos água e utilizem água de maneira mais eficiente, que sejam feitos projetos de pesquisa no zoneamento ecológico e econômico para que as terras, os nossos solos sejam utilizados de forma sustentável”, concluiu.
(Por Gil Maranhão. Agência Política Real – com informações da assessoria. Edição Genésio Jr.