Júlio César dos Santos, que é padrasto de José Angélico, estava com a vítima e conta que o enteado voltava do trabalho em um ferro velho quando decidiu se refrescar, pulando de roupa na água. Em menos de cinco minutos, o padrasto o encontrou boiando, desacordado. Júlio César pediu ajuda a um conhecido para retirá-lo da lagoa e acionar os bombeiros.

Segundo o subtenente Luiz Carlos Soares, do Corpo de Bombeiros, a vítima já não apresentava sinais vitais quando o socorro chegou. Foram realizadas manobras para reanimá-lo, sem sucesso. O Samu encaminhou a vítima ao hospital, mas ele morreu antes de dar entrada na instituição.

A mãe da vítima, Maria José Elias Gonçalves, acredita que o filho tenha tido um mal estar ao entrar na água. “Ele tinha costume de nadar sempre; no domingo nadou no Rio Doce. Nessa lagoa ele não tinha nadado, e eu avisei que um colega dele já havia morrido ali. Mas ele deve ter passado mal, porque ele tinha costume de nadar”.