AEscola Municipal Hilda Moraisamanheceu com as portas fechadas na manhã desta segunda-feira (20) e os alunos retornaram para casa sem aula. Um aviso informava que o imóvel estava fechado por falta de pagamento de aluguel. De acordo com o Sindicato Único de Trabalhadores em Educação (Sind-Ute), subsede em Ipatinga (MG), cerca de 440 alunos, de 6 a 9 anos, estudam no local.

O dono do imóvel, localizado no distrito de Perpétuo Socorro, alegou que a prefeitura não paga o aluguel há 13 meses, acumulando uma dívida de aproximadamente R$ 107 mil. “Eu não quis prejudicar os alunos, nem os funcionários, mas precisei fazer isso em sinal de protesto, para que todos saibam que a prefeitura não está fazendo a parte dela”, explicou Gilson Lacerda. Ainda segundo Lacerda, o prédio funciona como um anexo da Escola Municipal Hilda Morais há oito anos. Ele disse que por várias vezes já procurou a prefeitura para resolver a situação, mas nunca é atendido.

O Sind-Ute foi informado da situação logo pela manhã e disse que vai cobrar providências. De acordo com a diretora do sindicado, Sônia Viana, uma nova escola está sendo construída para abrigar os alunos. No anexo, fechado nesta manhã, são atendidos alunos do 1º ao 3º Ano do Ensino Fundamental e trabalham aproximadamente 50 funcionários. “Ficamos preocupados com a situação porque são muitos alunos sem aula, mas a prefeitura não tem um bom diálogo com a gente e agora pela manhã, não há expediente no executivo”, explicou.

 

As aulas do vespertino não vão ser afetadas com o fechamento, segundo o dono do imóvel. “Eu fechei as portas para chamar a atenção, mas para o próximo turno estará liberado. Já acionei meu advogado para pedir ordem de despejo porque a dívida só está crescendo”, concluiu.Por telefone, o G1 tentou falar na Prefeitura de Belo Oriente e com a secretária municipal de educação, mas as ligações não foram atendidas.As aulas do vespertino não vão ser afetadas com o fechamento, segundo o dono do imóvel. “Eu fechei as portas para chamar a atenção, mas para o próximo turno estará liberado. Já acionei meu advogado para pedir ordem de despejo porque a dívida só está crescendo”, concluiu.Por telefone, o G1 tentou falar na Prefeitura de Belo Oriente e com a secretária municipal de educação, mas as ligações não foram atendidas.