Caminhoneiros  em todo o país  estão mobilizados, nesta terça-feira, para protestar contra o aumentos dos imposto sobre os combustíveis, ocorrido há duas semanas. 

Em Minas, há interdições em ao menos em três trechos, dos seis pontos escolhidos para o bloqueio dos caminhões nas estradas.

A categoria interdita a BR-040, em Novas Lima, próximo ao posto chefão e também a BR-381, próximo a João Monlevade, Região Central do Estado. Em Paracatu, na região Noroeste do estado, o bloqueio ocorre no quilômetro 45 da BR-040. Por volta das 8h houve a interdição total desse trecho da estrada. Aproximadamente 50 manifestantes, com 30 veículos de carga, participaram do protesto.

O movimento está sendo organizado nas redes sociais e em grupos de WhatsApp, afirma o presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unican), José Araújo Silva, o China. "E, pelo que estamos vendo até agora, é um movimento bastante forte."

Além do aumento dos impostos sobre os combustíveis, os motoristas também reclamam da redução dos investimentos na melhoria das estradas.

Com a delicada situação fiscal do país, o governo fez um corte radical nos investimentos, especialmente da área de infraestrutura. Dos R$ 36,1 bilhões previstos na Lei Orçamentária para este ano no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) apenas R$ 19,7 bilhões estão disponíveis. A redução total, após dois sucessivos bloqueios, chega a 45,4%.

São Paulo

Caminhoneiros estão na rodovia Anchieta bloqueando o acesso ao porto de Santos, um dos mais importantes da economia brasileira. Às 7h desta terça-feira, eles começaram a ocupar a alça de acesso ao porto, no km 64, sentido litoral.

A movimentação na pista da esquerda começou a aumentar e, por volta das 8h, a Ecovias, concessionária do trecho, registrou presença de caminhões parados entre os km 59 e km 64, sentido litoral. Há reflexo no trânsito da própria rodovia Anchieta, mas apenas por aproximação, informou a Ecovias.

O acesso ao porto está fechado pelos caminhoneiros mas quem vai em direção a Santos tem passagem livre.

Fonte:http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/08/01/internas_economia,8...