Projeto de Lei quer implantar motos no atendimento do Samu
Justificativa do vereador Doorgal Andrada, autor do projeto, é dar mais mobilidade no deslocamento dos profissionais de saúde
Um projeto de Lei em trâmite na Câmara Municipal de Belo Horizonte pretende implantar o uso de motocicletas no atendimento de ocorrências do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na capital mineira. De autoria do vereador Doorgal Andrada (PSD), o projeto já recebeu parecer favorável de aprovação em 1º turno nas Comissões de Legislação e Justiça e Saúde e Saneamento. A proposta deve passar ainda por mais uma comissão, antes de ser encaminhada ao plenário da Câmara Municipal para ser votada.
O projeto, segundo o vereador, pretende agilizar e dar mais mobilidade no atendimento do Samu, princilpamente, em horários de pico do trânsito. “O atendimento do Samu é muito bom, mas sabemos que, nas grandes capitais em que o trânsito é intenso, o serviço acaba sendo prejudicado não só pelos congestionamentos, mas as ambulâncias são veículos grandes e isso às vezes também atrapalha no deslocamento. E as motos chegariam para um primeiro atendimento de maneira mais rápida,” afirmou o vereador.
O texto ainda prevê que, para o atendimento, os profissionais precisam ter carteira de habilitação AB, que permite a condução de motocicletas e automóveis, ensino médio completo ou curso técnico na área de saúde, além de cursos de primeiro socorros ou graduação em cursos da área de saúde.
Segundo o parlamentar, a proposta inicial é de que tenha um condutor para a moto e um profissional, médico, enfermeiro ou socorrista, na garupa para o atendimento. “Nossa ideia é ter um individuo que seja habilitado para a condução da moto e que, na garupa, vá um socorrista ou médico. Se, eventualmente, os responsaveis pelo Samu acharem que os profissionais de saúde também podem conduzir a moto, não vejo problema desde que sejam devidamente preparados.”
Caso aprovado o projeto de lei, as diretrizes de atuação das motos ambulâncias, como efetivo de veículos e profissionais, além da rotina de atendimentos, serão definidas entre o prefeito de Belo Horizonte e a gerência do Samu.