Municípios do interior de Minas Gerais têm manifestações nesta sexta-feira de greve geral, contra as reformas da Previdência e Trabalhista e contra a Lei da Terceirização, propostas pelo Presidente da República - Michel Temer (PMDB). 

Em Montes Claros, houve protesto em rodovia em entrada da cidade do norte mineiro.  Às cinco da manhã, pneus foram queimados no asfalto e manifestantes levantaram faixas e cartazes
Manifestantes também interromperam o tráfego de veículos, na manhã desta sexta-feira,  na ponte sobre o Rio São Francisco BR 365, entre os municípios de Pirapora e Buritizeiro no Norte de Minas, em adesão ao movimento de greve contra as reformas da Previdência e Trabalhista e à Lei da Terceirização.
 
A rodovia liga o Triângulo Mineiro e o Alto do Paranaíba ao Norte de Minas, com um grande tráfego de caminhões e carretas que também viajam do Sul/Sudeste para o Nordeste brasileiro.
 
A passagem de veiculos foi bloqueada na ponte desde as primeiras horas desta sexta. As filas de de carros de cada lado da estrada passam de cinco quilômetros. 
 
(foto: Roosivelt/Divulgação)
 
A interrupção do trânsito na ponte sobre o Rio São Francisco foi liderada por um grupo de trabalhadores sem-terra de um acampamento da região,ligados ao "Movimento dos Trabalhadores Camponeses sem Terra (MTCST). Os manifestantes usaram pneus e galhos de árvores para bloquear a estrada. Conforme uma testemunha, o clima está sendo no local, tendo em vista que caminhoneiros insistem para a liberação da pista, sem conseguir uma negociação com os manifestantes. A situação é acompanhada pela Policia Militar. 
 
PONTO FACULTATIVO EM MONTES CLAROS
 
Por causa das manifestações, o prefeito de Montes Claros (PPS) decretou ponto facultativo nesta sexta-feira. O decreto foi assinado quinta-feira à tarde. A justificativa alegada para o ponto facultativo é que "o edifício-sede do Poder Público Municipal é um dos  locais marcados para a concentração de manifestantes" e que a manifestação não previsão de horário de encerramento, "o que pode ocasionar prejuizo ao funcionamento dos serviços públicos". 

(Fonte:Luiz Ribeiro, Estado de Minas)