Clemente Soares de Faria é filho de Pacífico Faria, primeiro agente executivo do municipio de Pedra Azul. Clemente foi o fundador do Banco da Lavoura, que inicialmente foi apelido de “tamborete do Clemente” e que mais tarde se tornou uma das instituições financeira mais importante do país. Nasceu em Pedra Azul, quando era ainda o pequeno povoado de Boca das Caatingas, em 1891. Estou no Ateneu Fortalezense e logo em seguida em Cachoeira do Campo, próximo a Ouro Preto. Formou-se em direito pela UEMG – Universidade do Estado de Minas Gerais e ganhou em 1909, com 18 anos a patente de Capitão da Guarda Civil.

Seus feitos precoces não pararam por aí. Aos 23 se elegeu deputado, se tornando o membro mais jovem do Congresso Mineiro. Conseguiu ainda se eleger deputado federal em 1930, mas não chegou a assumir o cargo devido o fechamento do congresso na ‘Revolução de 30’.

(Foto: Reprodução pedraazulmg.com)

A história do seu banco começou em 1925 quando abriu uma cooperativa de créditos para financiar pequenos agricultores, que mais tarde se tornou o famoso Banco da Lavoura, que começou pequeno, mas em 1955 já ocupava o primeiro no lugar no ranking dos bancos particulares do Brasil.

Clemente Faria morreu prematuramente em 1948. Seus filhos, Gilberto  e Aloysio Faria, assumiram os negócios e mais tarde o banco da Lavoura se transformou no Banco Real (hoje Santander) e Banco Bandeirantes (Hoje Itaú Unibanco).  Aloysio Faria chega a aparecer várias na lista dos homens mais rico do país.