Na entrevista, Caio Rocha explica que, em 2013, o programa foi contratado com o Estado de Minas com investimento de R$121 milhões pelo Governo Federal. Mas, segundo o secretário, para 2017, o convênio está com R$9.899.361,00 por falta de prestação de contas por parte do Idene, colocando o programa em risco. Para ser ter ideia, de acordo com o secretário, o Ministério está apto para efetuar o pagamento, mas não recebeu do Idene a documentação de 2014 e 2015 e que tem, inclusive, recurso de 2013 pendente por falta de prestação de contas.

O secretário disse que, após a prestação de contas, o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), antigo Ministério do Desenvolvimento Social e da Fome (MDS), efetua o pagamento em 48 horas, mas as pendências, como falta de comprovação do credenciamento de agricultores familiares para fornecimento do leite e a prestação de contas da execução do programa estão impedindo a regularidade do repasse dos recursos.

Caio Rocha lamenta na entrevista a falta de regularidade na gestão do programa, porque o Governo Federal liberou neste ano R$ 80 milhões para o semiárido, dinheiro novo, recursos esses tão importantes para a região.

O secretário ressalta que o programa Leite pela Vida é somente no semiárido, região do país castigada pela seca prolongada, e que para ser ampliado e qualificado é preciso ter a realização da prestação de contas, transparência, conforme determina a lei.

Sobre o aumento do limite da quantidade de leite fornecido por produtor, atualmente fixado em 17 litros por dia, o secretário diz que o Idene teria que fazer uma seleção, levando em consideração a necessidade da região.

Clique no link e ouça a entrevista na íntegra: http://alternativafm.com/secretario-nacional-de-seguranca-alimentar-concede-entrevista-a-radio-voz-news/