Durante o recesso, deputados federais pediram o ressarcimento de R$ 961 mil
Durante o recesso parlamentar em janeiro deste ano, os 53 deputados federais mineiros em exercício gastaram, juntos, R$ 961,7 mil da cota parlamentar.
A rubrica mais utilizada foi a que se refere à divulgação de atividade parlamentar. No último mês, o valor gasto com esse item chegou ao montante de R$ 199,1 mil. O levantamento foi realizado pelo Aparte com base nos dados disponíveis no Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, atualizados até o dia 24 de fevereiro.
O deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB) foi o mineiro que mais utilizou a cota. O tucano pediu o reembolso de R$ 45,6 mil. Desse total, R$ 19,8 mil foram destinados para quitar gastos com a divulgação de atividade parlamentar. Outros R$ 10,6 mil para o pagamento da rubrica de consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos, e outros R$ 9.350 para locação ou fretamento de veículos automotores. O restante da quantia de R$ 5.949 foi destinado ao reembolso de serviços de telefonia e postais, combustíveis e compra de passagens aéreas.
Logo em seguida no ranking está Brunny (PR), que pediu o reembolso de R$ 44,6 mil. De acordo com o site da Câmara, ela utilizou R$ 24,8 mil com divulgação de suas atividades. A rubrica de consultoria consumiu R$ 7.000, enquanto a de manutenção de escritório foi de R$ 8.305. Bilhetes aéreos, telefonia, serviços de táxi, pedágio e estacionamento custaram juntos R$ 4.588.
Em terceiro aparece o deputado George Hilton (PSB). Ele gastou R$ 35,5 mil. O item mais utilizado pelo ex-ministro também foi o de divulgação de atividade parlamentar, com R$ 26,5 mil, aparecendo depois a emissão de bilhetes aéreos, com R$ 4.400. Já a rubrica de manutenção de escritório consumiu R$ 3.087, enquanto o combustível custou R$ 1.009. Serviços postais, telefonia e serviços de táxi e estacionamento chegam à cifra de R$ 491.
A Câmara disponibiliza verba para todos os deputados federais arcarem com diferentes despesas que digam respeito ao mandato parlamentar. Cada Estado tem um limite de gasto mensal por deputado. Em Minas Gerais, cada representante tem direito a R$ 36 mil por mês, totalizando R$ 433,1 mil por ano. Se o parlamentar gastar mais do que esse limite em determinado mês, ele precisa economizar no subsequente para que essa quantia final não “estoure”.
Os que menos utilizaram a verba parlamentar em janeiro foram Weliton Prado (PMB), que pediu o reembolso de R$ 3.810, e o deputado Misael Varella (DEM), que pediu o ressarcimento de R$ 3.095. (Fransciny Alves)
(Fonte: O Tempo)