Exame confirma morte de macaco por febre amarela no município de Itamarandiba
A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica de Itamarandiba, resguardando a população de possíveis distorções originárias de notícias quanto à confirmação da morte de um macaco com Febre Amarela na zona rural do município, vem a público informar que o primata foi encontrado morto, no mês de janeiro, nas proximidades do distrito de Padre João Afonso.
A constatação de que o animal havia sido contaminado com o vírus da Febre Amarela veio após criteriosa análise realizada na Fundação Ezequiel Dias (Funed). Entretanto, a Secretaria Municipal de Saúde elucida que NÃO existe motivo para pânico por parte da população; visto que em Itamarandiba cerca de 16.500 (dezesseis mil e quinhentas) pessoas já foram imunizadas (os demais não foram vacinados por não estarem na faixa etária permitida e/ou por já serem imunizados). Vale destacar, ainda, que a vacina da Febre Amarela faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, é administrada em toda criança aos nove (09) meses de idade e garante 100% de imunização.
A Secretaria esclarece, também, que em área rural ou silvestre a infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a Febre Amarela, ou tomado a vacina, circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado, o Haemagogus e o Sabethes. Ao contrair a doença a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes Aegypti – o mesmo da Dengue, Zika e Chikungunya – no meio urbano. Destaca-se que desde o ano de 1942, ou seja, há 75 anos, não há notificação de Febre Amarela Urbana no Brasil. Assim sendo, é importante enfatizar que os macacos não são transmissores da doença, na verdade eles são sinalizadores de atenção à Febre Amarela.
Contudo, a Secretaria Municipal de Saúde alerta às pessoas, em especial as que irão se deslocar para áreas rurais, da necessidade e importância de se imunizarem. Desta maneira, é recomendado àqueles que, ainda, não foram imunizados à procurarem a Unidade de Saúde mais próxima.