Morre o ministro do STF Teori Zavascki
"Caros amigos, acabamos de receber a confirmação de que o pai faleceu! Muito obrigado a todos pela força!", escreveu o filho do ministro, Francisco Zavascki, no Facebook
Filho do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, relator da operação Lava Jato, confirmou a morte do pai na queda de uma aeronave no litoral fluminense na tarde desta quinta-feira. "Caros amigos, acabamos de receber a confirmação de que o pai faleceu! Muito obrigado a todos pela força!", escreveu Francisco Zavascki, filho do ministro do STF, em sua conta no Facebook. Mais cedo ele havia pedido para que todos rezassem por um milagre.
O presidente da República Michel Temer e a presidente do STF, Cármen Lúcia, foram informados.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a queda foi próximo à Ilha Rasa. A aeronave teria saído de São Paulo (SP). Trata-se um bimotor King Air. A aeronave decolou às 13h01 do Campo de Marte com quatro pessoas a bordo.
Não há informações de sobreviventes. Além do Corpo de Bombeiros, homens da unidade de buscas e salvamento da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, se deslocam para o local para auxiliar.
Na hora do acidente, chovia em Paraty e a região estava em estágio de atenção.
Perfil
Teori Albino Zavascki nasceu em 15 de agosto de 1948, em Faxinal dos Guedes, em Santa Catarina, e foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal em 2012, pela, então, presidente Dilma Rousseff. Antes disso, foi ministro do Superior Tribunal de Justiça de 2003 a 2012, indicado por Fernando Henrique Cardoso e nomeado pelo presidente Lula no ano seguinte.
Zavascki era doutor em direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e professor dessa instituição desde 1987. Redistribuído para a Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), ali lecionou de 2005 até 2013, quando foi redesignado para a UFRGS.
Entre os anos de 1976 e 1989 foi advogado do Banco Central. Em 1979, após aprovado em concursos públicos de provas e títulos, foi nomeado para os cargos de juiz federal e consultor jurídico do Estado do Rio Grande do Sul, sem tomar posse, optando por permanecer no Banco Central.
Entre 1989 e 2003, tendo ingressado através do quinto constitucional, foi desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, presidindo-o de 21 de junho de 2001 até 7 de maio de 2003.
(Fonte: O Tempo)