Valdeir Pereira da Silva, de 35 anos, foi preso no sábado (23/7) na casa de uma tia em Campinas (SP). Ele contou aos investigadores que após o crime ficou escondido em uma mata por três dias, e foi resgatado por um amigo que o levou até a cidade paulistana.

“Nossos investigadores ficaram três dias de campana. Tínhamos a rua e o bairro, mas não sabíamos qual era a casa que ele estava escondido. Somente no sábado que ele saiu até a rua e foi identificado. Assim que foi feita a abordagem ele se entregou e não esboçou nenhuma reação. Agora, assim que esta pessoa for identificada será indiciada por dar fuga ao autor do crime”, explica o delegado Fernando Santos Elias.

O delegado disse também que ainda não colheu depoimento do autor, mas durante uma conversa Valdeir afirmou que já possuía histórico de discussões com a vítima. “Ele afirma que os dois já vinham discutindo. Quando se encontravam em alguma festa eles trocavam insultos. As apurações, até mesmo depoimentos, confirmam que o Valdeir queria ceifar a vida do Jeorge por causa dessas discussões”, diz o delegado.

Policiais fizeram buscas nesta segunda-feira para tentar localizar a arma usada no crime, mas sem sucesso. Valdeir Pereira da Silva será levado para o presídio de São João da Ponte ainda nesta segunda-feira.

Entenda o caso

Jeorge Acácio Pereira da Silva, filho do prefeito da cidade, Sidney Gorutuba (PPS), foi morto a tiros na tarde do dia três de junho. Após os tiros, Jeorge foi socorrido com vida e encaminhado ao hospital da cidade. A instituição informou que a vítima chegou desacordada e a equipe médica tentou manobras para reanimá-lo, mas ele não resistiu. O crime foi na Avenida Montes Claros, no Bairro Denise. Testemunhas afirmam que o autor atirou a queima roupa.

Três dias após o crime, a polícia prendeu Aldair José Pereira, de 40 anos, irmão do autor do crime. Na época, o delegado afirmou que a prisão foi para não atrapalhar as investigações.

(Fonte: G1 Grande Minas / Repórter: Valdivan Veloso)