Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais entraram em greve, nesta segunda-feira (20/6). De acordo com o sindicato que representa a categoria, 70% dos serviços estão suspensos no estado. A corporação afirmou que foi notificada a respeito da greve, mas disse que não comentará adesão à paralisação e nem quais são as atividades afetadas.

Segundo o Sindicatos dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol-MG), a categoria reivindica igualdade entre os salários de escrivães e investigadores com peritos criminais e médicos legistas, além da isonomia também na remuneração de delegados e defensores públicos.

O sindicato exige ainda a chamada de excedentes dos concursos que estão dentro do prazo de validade e realização de novos concursos para aumentar o efetivo de policiais. Conforme o Sindpol-MG, atualmente um déficit de aproximadamente 50% na corporação prejudica a população e sobrecarrega os servidores.

Na última quinta-feira (16), servidores se reuniram com a representantes da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). Em nota, o órgão informou que apresentou aos grevistas a garantia do pagamento integral do abono fardamento na folha de julho, além da criação de um grupo para fazer estudos do plano de carreira de funcionários da corporação. Ainda segundo a Seplag, foi feito um apelo à categoria pela suspensão da greve.

Já a assessoria da Polícia Civil informou que é obrigatória a manutenção dos serviços essenciais, como o recebimento de casos de flagrante. O Sindpol-MG informou que os serviços essenciais serão mantidos.