Um falso médico identificado como Fábio Cunha, de 25  anos,  natural de Guarulhos, interior de São Paulo, foi preso em flagrante pela Polícia Militar, na manhã desta segunda-feira, 2 de maio, na localidade conhecida como Agrovila, zona rural de Jenipapo de Minas, Vale do Jequitinhonha (MG).

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No local vivem cerca de 50 familias reassentadas da Barragem do Setúbal.

Segundo informações dos sargentos Eduardo Nazaré e Matheus Fiúza, a prisão do falso médico, que estava atuando como clínico geral, aconteceu após uma denúncia anônima.

“ Na manhã  de segunda-feira (2) ele havia feito um atendimento  na cidade e em seguida foi  para a Agrovila, onde o prendemos”, disseram os policiais.

De acordo com a ocorrência, o jovem, que não tem passagens pela polícia,  chegou àquela cidade a cerca de duas semanas e atendeu pelo menos 10 pessoas. Ele  utilizava uma sala da casa da mãe como consultório e cobrava R$ 40 reais por consulta.

 

Com ele foram encontrados receituários, medicamentos e equipamentos médicos para medição de pressão, além de um estetoscópio.

A Polícia Militar informou que  Fábio Cunha estava usando o CRM de um médico da cidade de Itaquaquecetuba, interior de São Paulo e que os receituários levam o timbre da prefeitura municipal daquela cidade.

No momento da prisão, o jovem se defendeu alegando que estava querendo ajudar as pessoas carentes e que chegou a frequentar por dois meses, um curso de técnico em enfermagem.

O falso médico chegou a montar uma sala de atendimento na cidade.

O falso médico chegou a montar uma sala de atendimento na cidade.

Ele vai ser enquadrado por exercer ilegalmente a medicina, falsidade ideológica e também por estelionato, já que ele estava aferindo vantagens ao cobrar consultas.

Ainda de acordo com a PM,  Fábio Cunha  nunca tinha ido à Jenipapo de Minas mas a mãe dele é natural  do município   e  há 30 anos não vai àquela cidade . " Ela chegou à cidade para acompanhar o caso do filho", informou a PM.

O falso médico foi preso em flagrante e levado para a cadeia de Minas Novas a 72 km de Jenipapo de Minas.

Um inquérito será instaurado e enviado ao Ministério Público, que decidirá a pena do suspeito.