A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) quer saber o que o cidadão faz para enfrentar a dengue em casa e nos arredores de sua comunidade. Como estratégia da campanha “10 Minutos Contra a Dengue”, do Governo do Estado, foi disponibilizada no portal da SES-MG – www.saude.mg.gov.br - uma enquete para acompanhar o comportamento das pessoas no combate ao Aedes aegypti. Os internautas têm até julho deste ano para participar.

“O objetivo da enquete é, sobretudo, mobilizar as pessoas para o controle e enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti”, destaca o coordenador de Comunicação Digital da SES-MG, Wander Veroni. Além disso, completa o coordenador, “a secretaria tem divulgado nos meios de comunicação dicas e orientações sobre como combater o mosquito”, como forma de manter as pessoas em alerta para conter o avanço e a reprodução do transmissor da dengue, chikungunya e Zika Vírus.

São seis as opções de resposta na pesquisa, uma lista de ações proativas que podem e devem ser adotadas contra o Aedes aegypti. A saber:

A terceira opção, de atenção ao acúmulo de água nas calhas das casas, é exemplo de um ponto que acaba passando despercebido pelos moradores. O vento manda as folhas secas para a calha e, quando chove, uma pequena quantidade de água fica acumulada por ali. Como resultado, a fêmea do mosquito deposita seus ovos e o ciclo reprodutivo é reiniciado.

Números

A dengue é uma doença séria. Em casos mais graves pode, inclusive, levar à morte. Segundo dados fornecidos pela SES-MG, neste ano foram registrados, em Minas Gerais, até o dia 28 de março, 251.315 casos prováveis de dengue.

Desse total, já foram confirmadas 30 mortes por dengue, sendo a maioria dos pacientes (66,6%) com registro de duplo diagnóstico. O Estado também investiga os 125 óbitos suspeitos de dengue. Com relação à febre chikungunya, foram confirmados oitos casos e, do Zika vírus, cerca de 780 pessoas em Minas.

Tratamento

A pessoa com suspeita de dengue pode procurar o Centro de Atendimento à Dengue (CAD) no Hospital Júlia Kubitschek (HJK) – que tem o Governo de Minas Gerais como parceiro, via Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

O paciente que chega à emergência do hospital passa por triagem e, se apresentar febre há menos de sete dias e algum outro sintoma de dengue, é direcionado ao centro. Na unidade, realiza exames de sangue antes mesmo da consulta médica. Os casos são classificados de acordo com o risco e os mais graves tem prioridade.

Também já estão disponíveis 20 leitos de internação, com possibilidade de dobrar o número de vagas. O serviço no CAD está disponível, diariamente, das 7h às 19h.