Cidades das regiões mineiras do Vale do Rio Doce e do Vale do Jequitinhonha, no nordeste de Minas Gerais, foram as mais quentes do Brasil ontem. O Instituto Nacional de Meteorologia mediu uma temperatura máxima de 38,5°C em Teófilo Otoni.

O ar polar vem sendo artigo raro no Brasil desde o início de fevereiro. Só mesmo chuva e maior cobertura de nuvens diminuem a incidência do sol forte e evitam que os termômetros alcancem marcas muito elevadas. Mas no norte e no  nordeste de Minas Gerais, e também no Espírito Santo, além da falta de ar polar, a chuva e as nuvens também andam escassas.

 Um forte sistema de alta pressão atmosférica predomina sobre parte do Sudeste e dificulta o crescimento das nuvens, apesar do calor intenso. Não há expectativa de chuva abundante e nem de ar polar sobre o norte e nordeste mineiro e nem sobre o Espírito Santo pelo menos por mais 10 dias.

O calor vai continuar intenso e cidades do noroeste mineiro, do Vale do Rio Doce, do Vale do Jequitinhonha e do Espírito Santo são fortes candidatas a serem as mais quentes do Brasil.

 O mapa mostra a estimativa de chuva para o Sudeste para os próximos cinco dias. Os tons de vermelho-terra representam os volumes de chuva baixos, que não devem superar 30 mm acumulados em cinco dias.