No último domingo (10), cidadãos de Almenara, no Vale do Jequitinhonha, e das cidades circunvizinhas relembraram 01 ano do início de um problema que afetou a cidade e a região: a interdição da ponte sobre o Rio Jequitinhonha, que serve não só para ligar o Bairro Cidade Nova ao Centro e demais bairros da cidade, como também de porta de entrada para moradores das cidades próximas.

A interdição ocorreu devido a um esmagamento de dois pilares da estrutura, provocado pela passagem de duas carretas bi trem carregadas com pesadas pedras de granito. Após vistoria técnica, o elevado foi totalmente interditado, pois corria o risco de ocorrer um acidente fatal.

Após a interdição, quem precisava atravessar o rio utilizou canoas e barcos motorizados, até a construção da passarela, que aliviou um pouco a situação para pedestres, ciclistas e motociclistas. 

Neste período, um rapaz morreu afogado ao tentar atravessar o rio a nado, sucumbindo no meio do trajeto. Dois cavalos também não agüentaram a travessia do rio e também sucumbiram, por pouco não matando seus cavaleiros.

Os motoristas, entretanto, continuaram prejudicados. Muitos tinham que fazer longos desvios para chegar a seu destino, aumentando o percurso e o tempo de chegada. A situação melhorou um pouco com a chegada da balsa vinda do município vizinho Jequitinhonha, entretanto, somente motoristas de carros de passeio podiam trafegar nela.

A interdição, que durou até o dia 30 de abril de 2015, quando foi finalmente liberada, gerou um imenso prejuízo para o comercio da cidade, que acumulou perdas imensas, aumentando o numero de desempregados da cidade.

Embora esteja liberada, a ponte, que foi parcialmente restaurada, ainda corre risco de ser interditada novamente, se não for observado o peso máximo dos veículos que circulam sobre ela (24 toneladas) e tomadas as devidas precauções.

Após a liberação, já se tornou evidente a necessidade de construção de uma passarela eficiente para pedestres e ciclistas, pois muitos se aventuram na pista juntamente com os carros, ocasionando acidentes muitas vezes fatais, como de uma moradora do Bairro Cidade Nova, que foi atropelada quando vinha trabalhar de bicicleta.