Prefeitos da região norte de minas podem decretar falência de prefeituras
Prefeitos da região planejam fechar prefeituras
A AMAMS reuniu 71 prefeitos do Norte de Minas, em Montes Claros, objetivando buscar soluções para se evitar a “falência” de muitas prefeituras da região por falta de recursos financeiros, pois muitas não tem dinheiro sequer para serviços essenciais, como: saúde, limpeza urbana e folha de pagamento dos servidores.
Durante a reunião, os prefeitos priorizaram que, em data ainda a ser definida, promoverão a paralisação de todas as atividades das prefeituras por no mínimo dois dias, ocasião em que farão carreata em Montes Claros com ato público em frente à Delegacia Regional da Receita Federal.
Segundo o presidente da AMAMS, Carlúcio Mendes, prefeito de Mirabela, a oscilação no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) tem tirado o sono da maioria dos prefeitos, sendo que muitos estão deixado, inclusive, de atender em seus gabinetes por causa das cobranças, tanto da população quanto dos fornecedores.
Além da inconstância nos valores dos repasses do FPM, os prefeitos ainda estão enfrentando as retenções por conta de dívidas deixadas pelos seus antecessores relacionados ao INSS.
Os prefeitos cobram do Governo Federal que seja sensível e confira a atual realidade dos municípios brasileiros, para em seguida buscar alternativas de como devem ser feitos os pagamentos dos débitos junto ao INSS.
O presidente da AMAMS, prefeito Carlúcio Mendes, de Mirabela, diz que além da inconstância nos valores dos repasses do FPM, os prefeitos ainda estão enfrentando as retenções por conta de dívidas deixadas pelos seus antecessores relacionados ao INSS.
Cidade como São João do Paraíso viu o FPM cair pela metade e ainda sofre com os bloqueios para pagar débito com o INSS. Muitas prefeituras da região estão na mesma situação.
Até o momento, cerca de 78 prefeitos dos 93 do Norte de Minas já confirmaram presença na reunião na AMAMS. A classe vai definir nesta reunião quais serão as estratégias que adotarão para chamar a atenção do Governo Federal, dentre elas estão a paralisação, cortes nas folhas de funcionalismo, cancelamento de festas tradicionais, redução no horário de funcionamento das prefeituras e carreata pelas ruas de Montes Claros.