Seda destina R$ 1,7 milhão para ampliar produção no campo e gerar empregos
Vinte organizações de agricultores familiares foram classificadas e serão beneficiadas diretamente com a assinatura de convênios
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda) vai investir cerca de R$ 1,7 milhão para ampliar a produção e gerar mais emprego e renda no campo. Nesta segunda-feira (21/12), o secretário Glenio Martins recebeu representantes de cooperativas e associações, vencedores de três editais lançados pela Seda, para assinatura dos convênios.
Os contratos têm como objetivo financiar projetos para recuperação de áreas degradadas, adequação de agroindústrias familiares e produção e comercialização de frutos do cerrado. Com projetos que variam de R$ 50 mil a R$ 200 mil, 20 organizações de várias regiões do estado foram classificadas para receber os recursos.
Antes da assinatura dos convênios, Glenio Martins, acompanhado da secretária-adjunta, Fabiola Paulino, se reuniu com os agricultores familiares para falar das ações da Seda. Ele lembrou que um dos primeiros atos do governador Fernando Pimentel foi regulamentar a lei que determina a compra, por parte da administração estadual, de, no mínimo, 30% dos alimentos e produtos da agricultura familiar.
“Além de induzir a produção, o Governo de Minas Gerais também irá comprar os produtos da Agricultura Familiar, promovendo um ciclo de desenvolvimento”, disse Glenio Martins.
Geração de emprego
Uma das 20 instituições beneficiadas é a Associação dos Apicultores de Bocaiúva (Apiboc), que recebeu cerca de R$ 130 mil para compra de máquinas e equipamentos. Com mais de 60 associações, a entidade quer ampliar a produção de mel de 175 toneladas para 300 toneladas/ano.
“Com esses recursos vamos agregar mais valor aos nossos produtos e gerar 60 empregos diretos, porque na entressafra do mel vamos produzir também polpa de frutas do cerrado”, conta o presidente da Associação, Ivan de Almeida. Segundo ele, parte da produção de mel é destinada à alimentação escolar e outra parte para exportação nos mercados dos Estados Unidos e Europa.
Também assinaram o convênio as seguintes entidades: Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica, Centro de Tecnologia Alternativa de Zona da Mata, Associação Intermunicipal dos Pequenos Agricultores e Trabalhadores Rurais, Associação Sol Pequenos Produtores de Limeira (ASPEL), Centro de Agricultura Alternativa Norte de Minas, Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Santa Maria, Associação dos Produtores Rurais e Artesãos Santanense, Associação AMANU, Núcleo Gestor da Cadeia Produtiva de Pequi e Outros Frutos do Cerrado, Fundação de Desenvolvimento e Pesquisa (Fundep), Agência de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Vale do Rio Urucuia.