Na tarde desta segunda-feira (09) estiveram no Ministério Público de Almenara, no Vale do Jequitinhonha, sitiantes e fazendeiros beneficiados pelo Córrego do Vigia, para que seja encontrada uma solução para o desabastecimento de água na cidade de Rubim sem que eles sejam prejudicados.

Para abastecer a cidade de Rubim, a COPASA estava utilizando água do Córrego da Cascalheira. Com a seca, o volume de água diminuiu, não sendo suficiente para o abastecimento. A Prefeitura da cidade até tentou resolver a situação, contratando uma empresa para perfurar poços artesianos, mas nada foi encontrado.

A COPASA, então, estaria utilizando água do Córrego do Vigia para abastecer o município, deixando os fazendeiros e sitiantes sem o liquido. Muitos deles teriam construído barragens irregulares na cabeceira do Córrego, causando mais danos ao ambiente.

O promotor, Dr. Moisés, recebeu os proprietários. Após ouvi-los, foi assinado um documento, que busca solucionar o problema da água tanto para a cidade de Rubim quanto para os sitiantes e fazendeiros, sem que nenhuma das partes seja prejudicada.

Um das soluções apresentadas seria retirar água do Rio Jequitinhonha, que fica há 10 km do local onde a COPASA estaria retendo a água. O promotor Moisés estará comunicando aos órgãos competentes para verificar a legalidade de tais ações por parte da COPASA e dos fazendeiros que fizeram barragens.