Greves: o dia em que o Brasil parou
Serviços essenciais estão paralisados
A greve dos servidores federais prossegue, sem que os trabalhadores dêem sinal de retorno às atividades.
O IFNMG – Instituto Federal do Norte de Minas Gerais – foi um dos primeiros a entrar em greve, há aproximadamente 60 dias. Na segunda semana de julho, o INSS – Instituto Nacional da Seguridade Social – também decretou greve, paralisando praticamente todas as atividades de atendimento ao público, deixando milhares de segurados sem poder requerer ou atualizar seus benefícios.
Para completar o quadro, no último dia 17 de agosto, o IMA – Instituto Mineiro de Agropecuária – se juntou aos demais órgãos, paralisando todas as atividades de inspeção e controle agropecuário.
Na mamnhã desta quarta-feira (02), um protesto de servidores estaduais e federais bloqueou o trânsito na BR-290 sobre a ponte do Guaíba. A manifestação foi organizada pela Assufrgs (Associação dos Servidores da UFRGS, UFCSPA e IFRS), categoria que está em greve há cerca de três meses.
Com isto, aumentam o número de órgãos públicos em greve, preocupando a população, que se vê sem alternativas de atendimento.
Servidores lutam por melhores salários, e melhores condições de trabalho, melhoria nos planos de cargo e carreira. A situação se torna mais difícil ainda, porque o Brasil vem passando por uma série crise financeira.
Crise essa agravada pelos sucessivos escândalos, começando pelo Mensalão até os desdobramentos da Operação Lava Jato, em que a cada dia aparecem mais envolvidos, resultando no maior escândalo de corrupção da história recente do Brasil.