A Petrobras comunicou ao mercado reajuste de 15% no preço de gás liquefeito de petróleo (gás LP, o gás de cozinha) vendido em botijões de 13 quilos. Os novos preços entram em vigor nesta terça-feira (1º).

De acordo com o Sindigás (Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás LP), a alta para o consumidor será de cerca de R$ 3 por botijão.

O reajuste garante à Petrobras receita extra de de R$ 105 milhões por mês -considerando a venda média mensal de 35 milhões de botijões.

É a primeira vez, desde 2002, que a estatal aumenta o preço do gás de 13 quilos. Naquele ano, a Petrobras passou a usar políticas diferentes de reajuste para os diversos usos do combustível.

O gás vendido para outros mercados, em vasilhames maiores ou a granel, acompanhou mais de perto os preços internacionais. Já o botijão de 13 quilos, mais popular, vinha sendo subsidiado.

O congelamento foi motivado por reclamações na campanha eleitoral de 2002, feitas pelo então candidato da situação, José Serra (PSDB), a respeito de seguidos aumentos dos combustíveis.

Para outros vasilhames, o reajuste mais recente (também de 15%) foi concedido em dezembro de 2014.

De acordo com pesquisa recente do site Mercado Mineiro, o preço médio do botijão de 13 quilos na Grande BH é de R$ 50. A ANP (Agência Nacional do Petróleo), informou que o aumento médio repassado ao consumidor seria de R$ 3. Entretanto, com a Sergás (sindicato das revendedoras), o reajuste será repassado ao consumidor, pois as empresas não tem como segurar o preço final por muito tempo porque os custos também subiram muito. Sendo assim, o gás de cozinha em BH, botijão de 13 quilos, pode custar entre R$ 53 e R$57,50.