Fiscais e fiscais assistentes do IMA iniciam greve nesta segunda
A associação dos fiscais agropecuários de Minas gerais e os integrantes da comissão de negociação da classe decidiram em assembleia geral no dia 31.07 a paralização do trabalho por tempo indeterminado a partir do dia 17 deste mês.
A categoria é composta por 1065 servidores que atuam em todas as regiões do Estado. Os Fiscais agropecuários e Fiscais Assistentes do IMA aderiram a greve.
Os servidores reivindicam o reajuste imediato da gratificação de Escolaridade, Desempenho e Produtividade do IMA, a incorporação da gratificação por atividade de fiscalização agropecuária ao vencimento básico dos servidores, a aprovação de um plano de carreira para esses dois cargos e, ainda, a assinatura de acordo para o pagamento do piso salarial nacional.
“Começamos a negociar com o governo do Estado em janeiro mas, até o momento, não houve qualquer avanço. Nossa pauta é composta por ganhos que já foram concedidos, pelo governo do Estado, aos fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e também aos professores da rede estadual”, explica a presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários de Minas Gerais (AFA-MG), Moisa Medeiros Lasmar.
Por se tratar de serviço essencial para a população, a AFA-MG vai manter 30% dos servidores em serviço, como determina a legislação.
Entre outras atribuições, os fiscais e fiscais assistentes do IMA inspecionam a produção, a qualidade e a segurança alimentar dos produtos agropecuários e agroindustriais que chegam à mesa das famílias mineiras. Entre eles estão itens como leite, carne, queijo, mel e vegetais.
A ausência da fiscalização agropecuária pode comprometer a qualidade dos alimentos que chegam à mesa do consumidor, saúde dos rebanhos mineiros e das lavouras.
Até o momento mais de 700 fiscais aderiram à greve iniciada nesta segunda- feira, e a adesão vêm aumentando.
São 18 barreiras sanitárias no estado, e destas, 14 já estão sem funcionar. Frisando a importâncias destas barreiras, elas evitam a entrada de animais doentes, pragas de vegetais, alimentos clandestinos dentro do nosso estado.
“Nós fiscais esperamos que as melhorias possam ser negociadas. Somos uma classe pequena de servidores, comparada a outros órgãos como Sáude, Educação. Queremos reconhecimento, sabemos da importância da fiscalização agropecuária para o agronegócio. No momento de crise que o país está vivendo, o que está alavancando o estado de MG é o agronegócio. “