Neste ano, o projeto foi ampliado para 38 cidades, 12 a mais que em 2014. Cada cidade compõe um dos oito polos regionais: Central, Centro-Oeste, Médio Piracicaba, Norte e Jequitinhonha, Sul de Minas I, Sul de Minas II, Triângulo e Noroeste, Zona da Mata. A etapa regional foi adotada em 2014 com o objetivo de permitir a ampliação do número de participantes – na edição 2015, são 158 escolas, 1.494 estudantes e 169 monitores envolvidos.

Na opinião do estudante do ensino médio Igor Evangelista, de Itabira (Polo Médio Piracicaba), que participa pela segunda vez do projeto, a plenária regional permite que os participantes se organizem e se prepararem para a última etapa. “Na plenária final, o ritmo é pesado, são muitas propostas e pouco tempo de estudo. O encontro regional é uma preparação para o estadual”, afirma o estudante.

Igor ressalta a importância do projeto para seu aprimoramento escolar. “Além de ampliar meu conhecimento sobre a atuação do Poder Legislativo, o Parlamento Jovem me ajudou a melhorar minha redação, especialmente na argumentação. Influenciou também nos meus objetivos de vida. Penso muito em ser vereador”, declara.

Segurança Pública e Direitos Humanos no centro das discussões

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2014, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cada 10 minutos uma pessoa é assassinada no País. Em 2013, foram 43.646 mortes violentas no Brasil, número 1,1% superior ao de 2012, quando foram registradas 53.054. O dado incluí vítimas de homicídio doloso, latrocínio e lesões corporais seguidas de morte.

Para discutir as possíveis mudanças nesse cenário, os estudantes do Parlamento Jovem escolheram o tema Segurança Pública e Direitos Humanos para ser tratado na edição deste ano. Com o intuito de orientar na organização das propostas, o tema foi subdividido em três categorias: prevenção social do crime, novas perspectivas para a atuação policial e proteção a segmentos vulneráveis da sociedade.

Para o monitor Emerson Carvalho, da cidade de Carvalhópolis (polo Sul de Minas I), o assunto é polêmico e promete mais controvérsia do que o tema abordado no ano passado – Envelhecimento e qualidade de vida. “A Segurança Pública tem muitas variáveis e está no centro das discussões, no momento”, comenta.