Polícia Federal deflagra 2ª fase da Operação que investiga Fernando Pimentel
A investigação foi iniciada em outubro do ano passado, quando a Polícia Federal apreendeu, no Aeroporto de Brasília, R$ 113 mil em dinheiro numa aeronave que trazia Bené e outros colaboradores da campanha de Pimentel de Belo Horizonte.
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 25, a segunda fase da Operação Acrônimo. Policiais cumprem mandados em Minas Gerais e São Paulo. Por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), não serão divulgados detalhes da operação.
A Acrônimo tramita no STJ porque envolve o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Há suspeitas de que a campanha dele ao governo do Estado em 2014 tenha recebido dinheiro do esquema operado pelo empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, colaborador de campanhas do PT.
Bené e a mulher de Pimentel, Caroline de Oliveira Pereira, foram alvos da primeira fase da operação. Bené chegou a ser preso, mas pagou fiança. A residência de Caroline sofreu buscas.
A investigação foi iniciada em outubro do ano passado, quando a Polícia Federal apreendeu, no Aeroporto de Brasília, R$ 113 mil em dinheiro numa aeronave que trazia Bené e outros colaboradores da campanha de Pimentel de Belo Horizonte.
Em 19 de junho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu um inquérito que apura o suposto envolvimento de Pimentel no esquema de lavagem de dinheiro operado por Bené por meio de contratos milionários com o governo federal, além de indícios de crimes eleitorais na campanha do PT em Minas em 2014.
Caroline, por meio de advogado, refuta qualquer envolvimento. Já o governador mineiro tem evitado até agora falar sobre a investigação.
No STJ, o inquérito contra Pimentel está sob a relatoria do ministro Hernan Benjamin. A Acrônimo foi iniciada em outubro do ano passado, quando a PF apreendeu, em Brasília, R$ 113 mil em espécie dentro do avião de Bené, que vinha de Belo Horizonte. A Gráfica e Editora Brasil, controlada por Bené, foi contratada para prestar serviços na campanha de Pimentel ao governo de Minas. Além da capital mineira, a PF cumpre mandados em São Paulo.