Fumaça ‘misteriosa’ sobre alguns bairros da cidade
Fato chamou a atenção dos valadarenses nas redes sociais e nas ruas. Várias explicações foram dadas para a origem da ‘névoa’
Uma fumaça misteriosa pairou sobre a região central e bairros adjacentes de Valadares, na noite de segunda-feira. O cheiro forte e a falta de visibilidade por conta da “névoa” densa foi um dos assuntos mais comentados ontem nas redes sociais e também nas ruas da cidade. Várias foram as explicações para a origem dessa fumaça, como por exemplo incêndio em uma empresa de grande porte na cidade e queimada às margens da BR-116, entre outras.
Equipe de reportagem do DIÁRIO DO RIO DOCE esteve na estrada do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) que dá acesso à BR-116 e pôde ver que uma área extensa logo após o Instituto estava queimada — equivalente a três campos de futebol.
Weberson Carvalho Santana, que estava no IFMG no momento do grande foco da fumaça, conta que a “neblina” começou por volta das 18h. “O Instituto ficou bem enfumaçado. Estava impossível até de ficar aqui, e teve aula cancelada por causa disso. Por ser uma área de capim, tinha mais fumaça do que fogo, que não se via. Ficou bem tenso por volta das 20h30, de tanta que era a fumaça, e ela estava bem concentrada, porque não estava ventando, o ar estava parado.”
O Corpo de Bombeiros recebeu várias ligações sobre a fumaça, porém, não localizou nenhum indício de incêndio. “Tivemos chamados para verificar a procedência da fumaça. Mas não encontramos foco de incêndio”, explicou a corporação.
De acordo com a 8ª Companhia Independente de Meio Ambiente e Trânsito, a PM Ambiental não foi acionada. “Diante da situação mencionada, o comando da 8ª Cia. PM Ind MAT, por sua iniciativa, enviou uma equipe de policiais militares ambientais à região apontada, para registrar o fato”, afirmou.
A 8ª Cia. informou que no local — estrada do IFMG que dá acesso à BR-116 — foi constatado que ainda há focos do incêndio. “A Cia. fará uma avaliação geral da área queimada, incluindo provável autoria, relação de danos ambientais e materiais, identificação dos proprietários das áreas atingidas e medição total dessa área”, destacou a PM, ressaltando que “assim que a ocorrência for concluída, será registrada no órgão competente”.