A Polícia Civil de Minas Gerais passará a contar com 112 novos peritos criminais e 34 novos médicos legistas nos próximos meses. A nomeação dos profissionais foi publicada na edição de sábado (9/5) do Diário Oficial de Minas Gerais. Eles deverão comparecer à Academia de Policia da Polícia Civil, na próxima quinta-feira (14/5), de posse de documentos exigidos em edital para iniciar o curso de formação.

O curso preparatório terá inicio na segunda-feira (18/5) e término previsto para o dia 28 de agosto. Durante as aulas serão abordados conteúdos das áreas específicas. No caso dos peritos criminais, o conteúdo abrange as matérias de perícia de trânsito e de informática, crimes contra a vida e o patrimônio, entre outros temas. Para os médicos legistas, as aulas serão de Atividade Prática de Medicina Legal, Defesa Pessoal, Manejo e Emprego de Arma de Fogo, Legislação Policial, Noções de Direito, Direitos Humanos, entre outras disciplinas.

O Diretor do Instituto de Criminalística, Marco Paiva, informa que todos os peritos serão lotados em cidades do interior do estado. “A prioridade é fazer com que todas as delegacias regionais possuam peritos para atender as necessidades de seus municípios. Isso proporcionará mais agilidade na realização de perícias, contribuindo com a eficácia e a qualidade das investigações policiais”, explica.

Para a diretora do Instituto Médico Legal (IML), Lena Tereza de Melo Lapertosa, as nomeações reforçarão o quadro de funcionários, principalmente, no interior. “É um grande incentivo para a equipe e representa melhoria na qualidade e agilidade do nosso trabalho”, comemora. Segundo ela, o planejamento inicial é de que eles sejam lotados nas cidades do interior, mas pode haver um remanejamento, de acordo com a classificação e as preferências.

Depois de formados, os alunos serão nomeados e então designados para as unidades policiais. A lista publicada no Diário Oficial possui 112 nomes de aprovados para o cargo de perito criminal. No entanto, desse total, 17 são decorrentes de cumprimento de mandados judiciais e ainda estão sob análise.

Agência Minas