Se expor ao sol por tempo indeterminado sem proteção pode causar doenças nos olhos, alerta oftalmologista
Faltam poucos dias para o começo do verão e, com os dias mais quentes e maior exposição ao sol, os cuidados com a saúde, principalmente com os olhos, devem aumentar. Os raios ultravioleta (UVB) estão mais agressivos nesta época do ano, quando os riscos de queimaduras, irritações na córnea e doenças infecciosas também são maiores.
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Marcus Sáfady, a exposição prolongada aos raios solares sem proteção adequada pode acarretar a ceratite actínica e o pterígio.
— A ceratite actínica é uma inflamação na córnea, que costuma ocorrer em pacientes expostos de seis a 12 horas ao sol. Os sintomas são vermelhidão, dor na região e sensação de areia. O tratamento é feito com aplicação de soro fisiológico.
A conjuntivite também é bastante comum no verão, pois a bactéria transmissora prolifera principalmente em altas temperaturas. A inflamação, que tem os mesmos sintomas da ceratite actínica, é contagiosa e causada pela água do mar contaminada, excesso ou falta de cloro na em piscinas. O tratamento é realizado com aplicação de água filtrada ou soro fisiológico. Recomenda-se evitar locais com alta concentração de pessoas.
Com informações da Agência Brasil