A merenda escolar será um dos temas tratados nesta semana em Brasília, durante a Marcha Nacional dos Prefeitos, promovida pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). A marcha acontece de 12 a 15 de maio.

 Uma das reivindicações é um reajuste no valor do repasse, que, segundo o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, é o mesmo desde 2011. “O que você compra com R$ 0,30 por dia? Não dá nem para um pãozinho francês e uma água”, reclama. 

 Para o presidente da CNM, nas atuais condições, o convênio com a União para receber o recurso acaba fazendo com que o município gaste ainda mais com a merenda. “A refeição exigida não é um pedacinho de pão com café. Além do cardápio mais elaborado, o convênio exige salas próprias para armazenamento dos alimentos, nutricionista, uma série de coisas que torna ainda mais cara a alimentação”, diz.

 E para piorar, ele lembra que quem não tem condições de seguir todas as exigências acaba respondendo a processos no Tribunal de Contas da União (TCU).