Além disso, na mesma região, foi constatado que 36,5% das idosas nunca realizaram o exame de papanicolau, o principal exame ginecológico para a prevenção da saúde da mulher e o procedimento básico nas consultas ao ginecologista.

Já em todo o Estado, 76,7% das mulheres com 60 anos ou mais declararam já terem realizado o papanicolau, e 67,4% delas afirmaram já terem feito a mamografia.

A pesquisa também deu conta que a principal doença que acomete os idosos mineiros é a hipertensão arterial, já que 58,3% deles tem a doença. Em seguida, vem os problemas nas colunas, causa do mal de 30% dos idosos mineiros e também as doenças cardíacas, que acometem 20% deles.

Apesar disso, quase metade da população idosa do Estado está satisfeita com a própria saúde. Foram 49,6% os idosos que responderam que a saúde está entre boa e muito boa, e 40,8% a avaliaram como regular.  No entanto, apenas 13,4% da população com 60 anos ou mais em Minas pratica atividades físicas regularmente.

A análise da pesquisa foi feita com base nos dados de 2011, quando foram estudados 18 mil domicílios e 428 municípios das 12 mesorregiões mineiras.

Dados gerais

Ainda de acordo com a pesquisa, em 2011, 11,8% dos mineiros eram idosos com 60 anos ou mais, totalizando 2,3 milhões de pessoas. O número aumentou em relação ao censo do IBGE de 2000, quando 7,6% da população era idosa, ou seja, 1.188.992 pessoas. Proporcionalmente, não se pode dizer que a população idosa quase dobrou, porque, em 2000, Minas contava com 15.743.152 habitantes. Já a população estimada em 2013 foi de 20.593.356.

As regiões mineiras que apresentaram as estruturas etárias mais velhas foram a Zona da Mata, com 13,3% da população de idosos, e Jequitinhonha e Mucuri, com 13,2% de idosos. A região metropolitana de Belo Horizonte tem 11% da população idosa. Em todo o Estado, para cada cem jovens entre 0 e 14 anos, há 52,4 idosos.

As mulheres vivem mais

As mulheres continuam figurando como maioria entre a população idosa, já que, para cada cem mulheres entre 60 e 79 anos, são 81,8 homens na mesma faixa etária. Já na população com mais de 80 anos, essa diferença é ainda maior. São 71,1 homens para cada cem mulheres.