Homem é morto por médico legista da Polícia Civil em Teófilo Otoni
egundo delegado, Marcos Luiz Batista de Souza foi atingido por dois disparos por tentar tomar a arma de um policial e desobedecer seguidas ordens de soltar o objeto.
Um homem de 34 anos foi morto por um médico legista da Polícia Civil na terça-feira (31) em Teófilo Otoni. Segundo a Polícia Civil, Marcos Luiz Batista de Souza foi atingido por dois disparos por tentar tomar a arma de um policial e desobedecer seguidas ordens de soltar o objeto.
O delegado César Cândido Neves Júnior atendeu a ocorrência e informou que Marcos Luiz foi abordado por um policial civil por ser suspeito de um furto na cidade. Ele estava armado com uma faca e, quando o policial tentou desarmá-lo, o suspeito aproveitou a aproximação e tentou tomar a arma do policial.
“Essa abordagem foi de frente o cemitério, onde funciona a unidade do Instituto Médico Legal em Teófilo Otoni. Quando o suspeito tentou tomar a arma, o policial percebeu que dois colegas saiam do IML e pediu auxílio. Um dos policiais também entrou em luta com o suspeito e os três caíram no chão. Enquanto tentavam conter o suspeito, houve dois disparos, que tudo indica que foram feitos pelo suspeito. Nesse momento, como o homem não obedecia a ordem de largar a arma, o médico legista que estava um pouco mais afastado atirou contra ele”, disse.
Ainda de acordo com o delegado, toda a ação durou cerca de dois minutos e o homem morreu no local. A perícia compareceu e realizou os trabalhos de praxe e os policiais civis envolvidos no caso se apresentaram na Delegacia Civil. As duas armas de fogo foram apreendidas.
“Os policiais foram ouvidos e foi instaurado inquérito para investigar o caso, mas não foi feita prisão em flagrante por ser um caso muito nítido de legítima defesa”, afirmou o delegado. A Polícia Civil deve abrir ainda um procedimento interno para apurar eventuais irregularidades no caso.
Segundo a PC, Marcos Luiz Souza tinha extensa ficha criminal, especialmente por furtos, mas também por um homicídio em 25 de dezembro de 2005.
Fonte:
G1
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