Polícia Civil faz reconstituição do assassinato do prefeito de Naque
Ministério Público e testemunhas também participaram da reconstituição, que faz parte do inquérito da PC; crime ocorreu no dia 13 de julho, quando o vereador Marcos Alves de Lima (PSDC) atirou contra o prefeito Hélio Pinto de Carvalho (PSDB) durante uma discussão.
A Polícia Civil fez na manhã desta terça-feira (23) a reconstituição do assassinato do prefeito de Naque, Hélio Pinto de Carvalho (PSDB), morto no dia 13 de julho, após discussão com o vereador Marcos Alves de Lima (PSDC). Além da PC, a Polícia Militar, Ministério Público e três testemunhas participaram da reconstituição.
O vereador, réu confesso do assassinato e que está preso em Açucena, não participou da reconstituição do crime. Segundo o advogado de defesa, Evaldo Braga, a Polícia Civil acatou um pedido feito para o não comparecimento de Marcos Alves de Lima.
A reconstituição do crime foi o último trabalho externo realizado pela PC para concluir o inquérito, que deverá ser finalizado até a próxima quinta-feira (25). De acordo com o delegado, João Luiz Martins, a conclusão é que não houve legítima defesa na hora do crime, como foi afirmado pelo vereador Marcos Alves de Lima.
"Desde o princípio de todo desenrolar do crime, o agente provocador é o autor [Marcos]. Não há de se falar em legítima defesa. Não foi Hélio que começou com a discussão e as agressões. Os disparos de arma de fogo não são em decorrência da agressão feita pelo Hélio, muito pelo contrário, o agente provocador que desfere um soco na face da vítima é o vereador Marcos Alves de Lima", explica.