O primeiro Levantamento Rápido de Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2019 apontou índice de 3,1% em Santana do Paraíso. Segundo o município, o valor é considerado de médio risco de infestação de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde. O ideal é que o valor esteja abaixo de 1%.

Ainda de acordo com a Prefeitura, o levantamento foi realizado entre os dias 7 a 11 deste mês e os dados apontam maior infestação na região Central, onde alguns bairros chegaram a registrar índice de 6.1%.

O Departamento de Epidemiologia e Vigilância Sanitária aponta que as residências ainda concentram o maior número de focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Vasos com água, pratos, garrafas, recipientes de gelo em geladeiras, bebedouros em geral, recipientes plásticos, garrafas, latas, entulhos de construção e depósitos ao nível do solo foram os locais onde a presença de larvas do Aedes aegypti foram detectados.

De acordo com a Secretária de Saúde, a maior preocupação das autoridades é com a presença comprovado da circulação da dengue tipo 2 na cidade, tipo mais grave da doença que pode levar a óbito mais rápido.

Para conter a infestação, o município começa na próxima semana uma ação integrada entre a Secretaria de Obras, agentes de saúde, agentes de endemias e instituições da sociedade civil. O objetivo é convidar a população a fiscalizar pontos nas casas em que o mosquito pode se reproduzir e eliminar esses focos.

Acompanhados de agentes de saúde e de endemias, dois caminhões percorrerão as regiões de maior infestação. Os moradores serão convidados a jogarem fora entulhos, bens inservíveis e outros utensílios onde o mosquito costuma se reproduzir.